sábado, 23 de março de 2013

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CONHECENDO A REALIDADE DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO - Barreiras Arquitetônicas para pessoas com deficiência - (Foco Def. Visual)


CONHECENDO A REALIDADE DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO


A cidade de Tubarão tem sua localização privilegiada. Próxima ao mar, à serra e às águas termaise, é cortada pela rodovia BR-101 e pelo rio Tubarão de sul a leste, que em seu percurso vai desembocar na Lagoa Santo Antonio, em Laguna.
Data de criação do município
27/05/1870
Gentílico
tubaronense
População em 2010
Eleitores
Área da unidade territorial
Atualmente governado pelo Prefeito  Felipe Luiz Colaço.
   A história de Tubarão começa em 1774, com a doação de duas sesmarias ao Capitão João da Costa Moreira, o seu pioneiro fundador. O lugar conhecido como Paragem do Poço Grande, era ponto de parada para os tropeiros que desciam da região serrana com mulas carregadas de queijo, charque e outros produtos. Em 27 de maio de 1870, o presidente da Província sancionou a lei nº. 635 que criou o município de Tubarão, território desmembrado de Laguna. Em seguida recebeu levas de imigrantes portugueses: açorianos e vicentistas. Durante a década de 1870, registraram-se três importantes fatos: a imigração européia com predominância de italianos, seguida de alemães e outras nacionalidades.
    O topônimo Tubarão deriva do cacique Tuba-Nharõ (do tupi-guarani = pai feroz), nome que os habitantes primitivos também davam ao rio que corta a cidade. Tubarão também é conhecida como Cidade Azul.
}  Em 1903, José Maria Gnecco e sua mulher Bernardina Conceição,
}  doaram um terreno para a construção de um Hospital ou casa de Misericórdia.
}  Em 3 de Maio de 1906, foi solenemente inaugurada.
}  Hoje o Hospital conta com aproximadamente 435 leitos, incluindo o centro de cirurgia e emergência.
}  O Hospital e Maternidade Socimed surgiu do anseio de um grupo de médicos em construir um hospital cujo foco principal estaria voltado para um ambiente de trabalho humanizado e de excelência, mudando os conceitos de serviço de saúde até então utilizados.
A construção foi iniciada em 4 de janeiro de 1999.
}  As atividades começaram efetivamente em 12 de maio de 2003, inaugurando a Unidade A, com 17 apartamentos num total de 25 leitos sendo ampliada gradativamente ao longo dos anos.
}  A comunidade tubaronense conta hoje também com uma Clínica particular que atende toda a Amurel (Pró – Vida),  mais 25 ESF ( Estratégia de Saúde Familiar), sendo uma rede de saúde pública (PSF) três clínicas especializadas:
}  * Dr. Arnaldo Bitencourtt (Beck)
}   * Clínica do Humaitá
}  * Policlínica Central no bairro Oficinas.
}  * CAES ( Atend. Doenças infectocontagiosas)
}  * CAPS ( Atend. De Transtornos Psiquiátricos)
}  * NASF ( Núcleo de Apoio a Saúde da Família).
Sendo que para 2013, aguardamos o término da construção do Centro de Atendimento 24h, mantido pela Prefeitura Municipal
}  Tubarão um pólo de convergência de todas as vias de comunicação, motivou a formação de um centro estudantil que atendia uma clientela da região, que necessitasse freqüentar cursos mais elevados. Na década de l930 sobressaiam o Colégio São José (l895) e o Grupo Escolar Hercílio Luz (l920), na em l94O, o Ginásio Sagrado Coração de Jesus, depois Colégio Dehon e na década de l950, a Escola Técnica do Comércio.
}  Deste quarteto, com modalidades específicas de ensino, atraia estudantes do sul catarinense, formando, assim, a base ativa e histórica para a criação e desenvolvimento de cursos de nível
}  superior que iniciou pelo IMES (l964), transformado em FESSC (l967) e finalizando na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.(l989).
}  O Ano de 1898 é um marco especial, com a criação da Biblioteca pública e Arquivo Público, por iniciativa do visionário
}  Superintendente João Cabral de Mello. Em 1941, o prefeito Marcolino Martins Cabral, aproveitando decretou a criação da Biblioteca Olavo Bilac.
}  Instalada na sede da Prefeitura, teve também, vida itinerante.
}  Passou por percalços e desleixos. Porém, sua maior perda ocorreu no ano de 1988.
}   Hoje a biblioteca esta localizada no Centro de Cultura Municipal.
}  Atualmente Tubarão conta com 21 escolas municipais, 26 escolas estaduais de ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos (CEJA), 7 escolas particulares, 2 escolas de atendimento a pessoas deficientes ( Apae e Vida e Arte), a COMBEMTU – uma Associação que atende crianças carentes e em situação de risco além da Associação Tubaronense para Integração do Deficiente Visual (ATIDEV) que possui 55 pessoas com baixa visão e cegas cadastradas sendo que dessas 28 frequentam a associação regularmente participando de projetos voltados ao esporte, a informática e a iniciação de Braille e Sorobã.
}  O município possui 14  Salas de Recursos Funcionais, sendo que dessas 3 ainda em desuso.
}  Regidas pelo estado temos: 3 SAEDES e 1 Sala Multifuncinal onde os alunos são atendidos pelos profissionais AEE.
}  Números de alunos cegos e com baixa visão atendidos pelas escolas municipais, estaduais e particulares.
}  Não existem estatísticas oficiais atualizadas na cidade de Tubarão quanto ao números de pessoas com deficiência visual.
}  Segundo dados extra-oficias da ATIDEV existem 2000 pessoas com deficiência visual em Tubarão.
}  Assim como o Museu Ferroviário Tubarão conta com outros pontos históricos como:
}  * Vila dos Engenheiros ( hoje Paço Municipal);
}  * Casario na Margem do Rio;
}  * Museu Willy Zumblick;
}  * Casa da Cidade;
}  * Casa da Cidadania;
}  * Monumento da Anita Garibald;
}  * Igreja Matriz São José Operário onde encontram-se obras do artista tubaronense Willy Zumblick e a Torre da Gratidão, um monumento que foi  construído ao lado da Catedral em agradecimento a reconstrução da cidade de Tubarão após a trágica enchente de 1974.



 BARREIRAS ARQUITETÔNICAS

Calçadas irregulares e danificadas/ Centro - TB

Obstrução de passagem de pedestres.

Estabelecimentos comerciais sem rampa de acesso

Edifício Comercial sem rampa de acesso.

Entrada e saída de ponte pencil bloqueadas para cadeirantes,
 obesos e idosos.



      Considerações finais

}  O presente trabalho foi realizado na cidade de Tubarão – SC.
}  Os  dados coletados quanto ao número de pessoas com deficiência visual  são extra-oficias pesquisados junto a ATDEV, sendo que as secretarias procurados tanto da educação (municipal e estadual) e Assistência Social ou não souberam dar a informação e outras se negaram.
}  Sendo esta portanto o maior entrave para que a pesquisa fosse realizada na íntegra.



Acadêmicas:
}  Bruna
}   Cintia
}   Iara
}  Maria Helena
}  Simone
}   Soraia
          Tatiana


domingo, 16 de dezembro de 2012

CULTURA CIENTÍFICA E CRIATIVIDADE


UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO

ACADÊMICA: CONSTANCIA PATRICIO FRETTA
PROFESSORA: TÂNIA FERNANDES
6º SEMESTRE: 2012

CULTURA CIENTÍFICA E CRIATIVIDADE

 

A palestra de encerramento do IV SIMFOP (Simpósio sobre Formação de Professores) foi proferida pelo Dr. Jorge Campos da Costa, da área de Letras, do Rio Grande do Sul, trabalha a questão da linguística e suas interfaces, coordena um laboratório de criatividade em uma universidade também no Rio Grande do Sul.

O palestrante encerrou a palestra com um slide redundante que dizia “Sair fora da casinha” e assim, eu estava sentindo-me no início da conferência.

A discussão foi em torno da tecnologia que invade todos os espaços da sociedade, a linguagem através do computador invade todos os campos e é muito poderosa, esse fator acontece, pois estamos numa fase de transição forte e até dramática que gira em torno da linguagem computadorizada, e nesse contexto é necessário combinar cultura científica com a criatividade.

De Gutenberg até nos dias atuais, a academia está centrada em livros, pois os mesmos são embasamentos teóricos que justificam os trabalhos acadêmicos, contudo atualmente, há os E book (livros on line), com uma inovação: o usuário coloca o tamanho da melhor letra para fazer a leitura e ainda pode ao mesmo tempo consultar outros links para verificar assuntos que está em dúvida e isso acontece simultaneamente, num mesmo local. Assim, parece-nos que não se lê mais um livro inteiro, lê-se fragmentos, e na internet há uma infinidade de temas que são postados diariamente, é como se tivéssemos uma biblioteca da Alexandria em nossa casa, contudo é necessário navegar com critério.

Falar em criatividade é não dar respostas, as perguntas são importantes, e formular problemas é fundamental. A criatividade na era digital está presente, pois a relação do conhecimento com as imagens é cada vez maior, e saber usar as imagens que estão diretamente ligadas ao conhecimento, é uma maneira de ser criativo.

Vários autores e nomes de obras foram citadas no decorrer da conferência, entre eles: John Brockman (estamos vivendo a terceira cultura, interfaces da vida passada e as inovações do futuro); C.P.Snow (há a  um conflito entre a cultura humanística e a tecnológica); Umberto Eco (sempre houve essa tecnofobia); Leonardo da Vinci (a humanidade vai ficar horrorizada com o que fez com os animais); Einstein; Freud; Gutenberg, e outros.

Também discutiu sobre a criatividade e memética, citando Darwin; a criatividade e Kluge, citando Gary Marcus, a criatividade e serendipitidade de Royston M. Roberts; criatividade e ciência, criatividade e butterfly effect, criatividade Deus e lógica de Antony Flew. Desses temas discutidos o que ficou em evidência foi a questão da serendipidade que é a descoberta por acaso, ou seja, a criatividade aparece na solução de um problema quando estava procurando a solução para outro. Nesse sentido, todo raciocínio criativo é divergente, assim o pensamento rotineiro não é criativo. Portanto ser criativo é ousar, é não temer, fazer o diferente.

A palestra foi conflitante gerou dúvidas e não houve respostas. Em meu ponto de vista a contribuição do assunto tratado para a educação é dicotômica, porque de uma lado temos a escola que busca a criatividade para incentivar a participação e a aprendizagem dos alunos, mesmo com poucos recursos, de outro lado, presenciamos, muitas vezes, alunos que a escola tolhe, poda a criatividade dos mesmos, definindo por menores de trabalhos a serem feitos, não deixam os alunos criarem, ousarem, podemos corroborar essa afirmação, quando estudamos que os grandes nomes da ciência, da informática deixaram os bancos escolares para inventar e criar, penso que a escola ainda está na era da idade média, pois sempre estipula o que fazer, quando, a quantidade de laudas a escrever, o roteiro a seguir, um único projeto a ser executado e não deixa os alunos ousarem, serem diferentes, criativos, os alunos precisam cumprir suas tarefas escolares e extraescolares com inovações. Como diz o Dr. Campos essa minha posição pode ser certa ou pode ser errada, pois na criatividade não tem certo, nem errado.

Penso ainda, que ser criativo na educação, ainda está longe de acontecer, principalmente na escola pública em que temos a nossa disposição quadro, giz e ainda usamos o mimeógrafo, também quando as escolas contam com equipamentos mais modernos como data show e salas informatizadas, alguns professores relutam em continuar na mesmice, ser criativo em educação de um modo geral ainda é um longo caminho a seguir.

Contudo, há uma controvérsia, pois considero a criatividade para a minha atuação profissional em educação especial fundamental, pois um professor que atua na educação especial deve ser muito criativo, principalmente, porque precisa fazer as adaptações e flexibilizações de materiais e equipamentos para que os alunos atinjam os seus objetivos. É preciso em educação especial ter uma visão diferente do que é certo e do que é errado, entender que as pequenas aprendizagens são grandes para uma determinada pessoa, também a área tecnológica está contribuindo muito para a mobilidade, comunicação das pessoas com necessidades especiais, entre outros, e nesse contexto são criativos os que ousam. Não sei se não “Sai fora da casinha”, mas em criatividade tudo pode ser.

O ALUNO COM DEFICIÊNCIA MENTAL NA REGIÃO DA AMUREL: ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE X ESCOLA REGULAR DE ENSINO


CINTIA IARA KIENEN BARRETO

CONSTANCIA PATRICIO FRETTA

MARIA APARECIDA MARTINS RODRIGUES

 

 

 

 

 

 

 

O ALUNO COM DEFICIÊNCIA MENTAL NA REGIÃO DA AMUREL: ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE X ESCOLA REGULAR DE ENSINO

 

Pesquisa solicitada como requisito para a conclusão da disciplina Avaliação e Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Mental, do Curso de Licenciatura em Educação Especial da Universidade do Sul de Santa Catarina.

 

 

 

 

 

Orientadora: Profª Doutora Carla K. Vasques

 

 

 

 

 

TUBARÃO

2011

SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3

2. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ......................................................................... 5

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................14

REFERÊNCIAS......................................................................................................................15

APÊNDICES...........................................................................................................................16

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

            Iniciamos nosso estudo, buscando conhecer os atuais sistemas classificatórios acerca da deficiência mental; procurando compreender a CID 10, a CIF, o DSM IV, o Sistema 2002 e Classificação de 0 a 3 anos, nas suas particularidades e dissonâncias. Também pesquisamos tais sistemas segundo os modelos médico e social de deficiência.

            Na CID 10, a deficiência mental é definida como retardo mental:

Parada do desenvolvimento ou desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, caracterizados essencialmente por um comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é, das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social. (CID 10, 2009, p.  )

 

            Posteriormente, estudamos o Atendimento Educacional Especializado – AEE em seus aspectos legais e orientação pedagógica e o AEE: deficiência mental.

O Atendimento Educacional Especializado deve estar disponível em todos os níveis de ensino escolar (básico e fundamental), de preferência nas escolas comuns da rede regular. Esse é o ambiente escolar mais adequado para garantir o relacionamento do aluno com seus pares de mesma idade cronológica e para a estimulação de todo o tipo de interação que possa beneficiar seu desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo. (FÁVERO, PANTOJA E MANTOAN, 2007, p.26)

 

             Para Mantoan e Batista a deficiência mental: 

 

[...] constitui um impasse para o ensino na escola comum e para a definição do Atendimento Educacional Especializado, pela complexidade do seu conceito e pela grande quantidade e variedades de abordagens do mesmo. (2007, p. 14)

           

            Para melhor compreender como se dá o AEE dos alunos com deficiência mental, bem como esses alunos estão incluídos no ensino regular foram delimitados os seguintes objetivos:

·         verificar o painel analítico sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva nos municípios do Sul de Santa Catarina, com foco no Atendimento Educacional Especializado para sujeitos com deficiência mental;

·         observar como o professor do ensino regular atende os educandos com deficiência mental.

Mediante esses objetivos, definimos por fazer uma pesquisa in loco, a organização dessa prática, primeiramente, partiu de uma proposta da professora Carla K. Vasques que escolheu como campo de pesquisa os municípios nos quais os alunos do curso Licenciatura em Educação Especial residissem, os quais fazem parte da Região da AMUREL (Associação dos Municípios da Região da Laguna), pertencentes ao Sul de Santa Catarina. Para Ventura (2002, p. 79), “a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos”.

A pesquisa foi realizada nos SAEDEs (Serviço de Atendimento Especializado) da Escola Especial São Francisco de Assis - APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e da Escola de Educação Básica “Teresa Martins Brito” e no ensino regular na Escola de Educação Básica “General Osvaldo Pinto da Veiga”, todas localizadas no município de Capivari de Baixo.

            Foram entrevistadas quatro professoras: duas do ensino regular e duas do SAEDE, sendo que uma das professoras do SAEDE optou por preencher o questionário, justificando não ter tempo para responder a entrevista.

            Para efetivar esse trabalho, optamos pela entrevista e pelo questionário como instrumento de coleta de dados, esta escolha considerou as vantagens deste instrumento, dentre outras a apresentada por Marconi e Lakatos (1999, p. 100, 101), de que “utilizam-se menos pessoas para ser executado e proporcionam economia de custo, tempo, viagens, com obtenção de uma amostra maior e não sofre influência do entrevistador.” Portanto, essa pesquisa será qualitativa, exploratória e descritiva.

            Após a realização das entrevistas e aplicação dos questionários será realizada uma análise e discussão dos dados coletados à luz das teorias estudadas no decorrer da disciplina Avaliação e Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Mental.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

 

            Iniciamos nossa análise seguindo a sequência das perguntas relacionadas no apêndice 2. Após a entrega da carta de apresentação à direção da escola (apêndice 1), convidamos quatro professoras para participar da nossa pesquisa. Entrevistamos três professoras e uma preferiu responder ao questionário e entregar em outro dia. O gráfico abaixo demonstra a idade das mesmas:

Gráfico 01: Idade.


Fonte: Professoras entrevistadas 2011, elaborado pela equipe.

Observa-se que os profissionais que atuam na educação, seja no ensino regular como também no especial, apresentam idades bem variadas entre 29 a 56 anos.

A formação das entrevistadas foi ilustrada na tabela abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 01: Formação.

Professoras
Formação
1
Pedagogia e História, especialização em Prática Interdisciplinar da Educação Infantil e Séries Iniciais.
2
Pedagogia com complementação em Educação Especial e especialização em Séries Iniciais e Educação Infantil.
3
Pedagogia.
4
Pedagogia com complementação em Educação Especial e especialização em Educação Infantil, Séries Iniciais e Educação Especial.

Fonte: Professoras entrevistadas 2011, elaborado pela equipe.

Constatou-se que todas as entrevistadas são pedagogas, sendo que duas possuem complementação em Educação Especial e dessas uma fez também especialização nessa área. Portanto a formação exigida pela LDB para atuar na educação está presente, já que todas as professoras possuem formação superior. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN Nº 9394, de 20/12/96, no Título IV – Dos Profissionais da Educação, em seu Artigo 62 “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação...”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 02: Tempo de serviço na educação.


Fonte: Professoras entrevistadas 2011, elaborado pela equipe.

            O tempo de serviço varia de 6 a 13 anos, portanto, podemos considerar que as professoras estão iniciando a carreira e ainda têm muito a trilhar no magistério.

            Quanto ao vínculo empregatício, todas são ACTs (admitidas em caráter temporário), três trabalham 40 horas em apenas uma escola e uma atua 40 horas em duas escolas.

Das professoras entrevistadas, três são funcionárias, da escola em que trabalham, há menos de um ano, ou seja, foram contratadas a partir do mês de fevereiro e março do corrente ano. A professora do SAEDE da APAE, é a que mais tempo tem nesta instituição, atua há mais de 5 anos.

Duas das professoras atuam como segundo professor no ensino regular e suas turmas têm de 23 a 27 alunos e duas atuam no SAEDE. Uma das professoras do SAEDE, dentro da própria escola de ensino regular, funciona apenas no período vespertino, atendendo a 4 alunos, um  é aluno da própria escola,  os outros três vêm de três escolas municipais, sendo que um deles é da educação infantil. A professora do SAEDE da APAE atende 7 alunos em cada período.

As professoras, que atuam como segundo professor no ensino regular, têm de um a dois alunos incluídos em suas salas.      

            Dos cinco alunos do ensino regular que estão em situação de inclusão apenas uma não frequenta o Atendimento Educacional Especializado.

            O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é realizado em horário oposto ao que o aluno estuda no ensino regular, a legislação brasileira garante como sendo obrigatório o ensino fundamental, consta na LDBEN 9394/1996 em seu artigo 4º “O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.”, portanto na faixa etária entre 6 a 14 anos, todos os alunos deverão frequentar a escola regular de ensino, independente de suas deficiências e/ou necessidades especiais. Neste caso, os pais ou responsáveis não podem escolher entre a classe comum e o AEE. O que é opcional é o atendimento educacional especializado, os responsáveis matriculam ou não seus filhos para esse setor. Portanto, a escola não pode condicionar a matrícula ao ensino regular com a participação do aluno com deficiência no AEE.

As autoras Fávero, Pantoja e Mantoan (2007, p.27) citam o que diz a Constituição sobre o AEE:

[...] que o Atendimento Educacional Especializado seja também oferecido fora da rede regular de ensino, em outros estabelecimentos, já que, como referimos, seria um complemento e não um substitutivo da escolarização ministrada na rede regular para todos os alunos.

 

As deficiências e/ou necessidades especiais dos alunos elencadas pelas professoras entrevistadas foram variadas:

·         paralisia cerebral;

·         síndrome de Down;

·         hiperatividade;

·         deficiência intelectual (mental) leve e moderada;

·         hipercinestesia;

·         autismo;

·         deficiência auditiva;

·         microcefalia e

·         problemas na fala.

Quando indagadas sobre “Como você vê a inclusão escolar?” as respostas foram:

·         necessária, mas falta muito para alcançar os verdadeiros objetivos do que é incluir um aluno;

·         falta muito a ser feito;

·          a inclusão ainda não é 100%;

·         colocar no regular é uma forma de socialização;

·         falta adaptações, professores qualificados e mudar a consciência das pessoas;

·         não tem materiais didáticos;

·         deveria haver cursos de capacitação;

·         os professores  que atuam com esses alunos, às vezes, se sentem perdidos não sabendo lidar com as situações principalmente no que diz respeito a aprendizagem.

A inclusão já é realidade no ensino brasileiro, contudo, Mantoan (2007, p. 45) afirma que “a maioria das escolas ainda está longe de se tornar inclusiva”, verifica-se, na nossa prática pedagógica diária, a corroboração dessa afirmação, e também com as respostas dadas pelas docentes pesquisadas, faltam muitos materiais, além de formação, e, também, na fala de uma educadora ainda está presente uma visão integracionista quando a mesma menciona que “colocar no regular é uma forma de socialização”.

Na pergunta “Como você vê a sua prática pedagógica frente à inclusão escolar?”, as entrevistadas mencionaram estar tentando ter uma prática inclusiva, bem como procurando contribuir para que os alunos aprendam, auxiliando os alunos em recortes, promovendo a participação dos mesmos em trabalhos de equipe, também uma das professoras do SAEDE/DM relata sobre as suas visitas na escola regular e das novidades e sugestões de como adaptar os conteúdos no dia a dia escolar que são levadas às segundas professoras. Todavia, a fala dessa professora do SAEDE é totalmente oposta a das duas professoras do ensino regular quando são questionadas sobre “Você recebe algum apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Qual?”, as respostas foram as seguintes:

Professora 1: “Sim, bimestralmente, pergunta como o aluno está e escreve o que eu relato. Contudo, não me acrescenta em nada esta visita, pois o profissional do AEE não tem proposta e nem sugestões de como melhorar.” No entanto, fica uma observação de que a princípio a professora não sabia o que era a sigla AEE.

Professora 2: “Recebo a cada dois meses. Perguntam como estão os alunos incluídos, mas não trazem sugestões de atividades; apenas questionam como os alunos estão desenvolvendo as atividades e como está o comportamento desses alunos.”

Outra divergência foi quanto ao período de visitas à escola, uma das professoras do SAEDE diz fazer, de quinze em quinze dias, assessoria nas escolas do ensino regular onde esses alunos frequentam, enquanto as professoras que são atendidas por ela mencionam a visita bimestral, como observamos nas respostas transcritas acima. A outra professora do SAEDE, que funciona na própria escola, fala de visitas mensais, contudo esses dados não foram confrontados com os professores que ela presta assessoria, pois o aluno com deficiência mental estuda na rede municipal de ensino e esta não fez parte do lócus dessa pesquisa.

As controvérsias continuam presentes nos relatos das professoras, na pergunta “Descreva como você vê o trabalho desse profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?” as respostas são contrárias, ambas as docentes disseram “ Já falei antes, não acrescenta em nada à minha prática pedagógica.” e “Não ajudam, pois como disse só perguntam como os alunos estão, sugestões que são úteis, nada.”, enquanto a professora do SAEDE disse “Segundo os professores que recebem assessoria do SAEDE estão muito satisfeitos e comentam que os ajudam bastante no desenvolvimento de atividades e de como lidar com esses alunos, de modo geral na maneira como eles aprendem.”

Podemos constatar que não há um diálogo aberto entre esses profissionais, o que acarreta ser mais um prejuízo ao sucesso do processo de inclusão.

Todavia é fundamental entender a importância do AEE para o desenvolvimento dos alunos com deficiências e/ou necessidades especiais. Segundo as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva:

O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação de alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p. 10)

 

Já a respeito do tempo destinado às visitas as respostas foram idênticas, todas citaram de 30 a 40 minutos em média.

            Também, foi constatado que as professoras do ensino regular atendem a alunos com deficiência mental associada à outra deficiência, pedimos, então, para que falassem desses alunos. Na questão “Fale-me da sua prática no dia a dia com o aluno com deficiência mental? E deste aluno com a turma?” as segundas professoras citaram: Professora 1: “A prática em fazê-lo se alfabetizar e incluir no contexto social da sala de aula. Este aluno é disperso, tem dificuldade em concentração, começa a fazer a atividade e não conclui.” Professora 2:  “Na minha prática consigo transmitir o que o professor passa, para a aluna da tarde eu copio numa folha e ela copia no caderno. O aluno da manhã não copia. Ambos têm um relacionamento bom com os colegas, há interação, os outros alunos estão mais receptivos.” Já as professoras do SAEDE responderam: Professora 3: “Uso quebra-cabeça, jogo da memória, adivinhações, trabalhos com códigos, jogos no computador (ele adora computador), histórias através de figuras (ele escreve o que está observando – interpretação). O atendimento é individualizado.” e a Professora 4: “ No dia a dia na sala do SAEDE, trabalho com materiais adaptados que eu mesma faço de acordo com o objetivo que quero atingir, sendo que a proposta é a identidade, autonomia, expressão, memória, concentração, atividades de vida diária, etc., além da aprendizagem com material concreto como alfabeto, numerais, vogais móveis, cores, etc.”

            Podemos notar nas falas das duas primeiras professoras há preocupação com os conteúdos e com a não conclusão das atividades pelos alunos. A terceira professora parece trabalhar com bastantes jogos tentando fazer com que o aluno evolua, cita que o aluno é alfabetizado, mas salienta que lê com dificuldades e esquece o que leu, não conseguindo compreender e interpretar. A quarta profissional tem um discurso bem sistemático, mostrando conhecer quais as funções de um AEE.

Para Mantoan a importância do AEE está em:

[...] é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com deficiência. São consideradas matérias do Atendimento Educacional Especializado: Língua Brasileira de sinais (LIBRAS); interpretação de LIBRAS; ensino de Língua Portuguesa para surdos; código braille; orientação e mobilidade; utilização do soroban; as ajudas técnicas, incluindo informática adaptada; mobilidade e comunicação alternativa/aumentativa; tecnologias assistivas; informática educativa; educação física adaptada; enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimentos; atividades da vida autônoma e social, entre outras. (2010, p.29)

 

Quando questionadas sobre “Como você vê o processo de ensino-aprendizagem destes alunos?”, as respostas foram bem semelhantes, falaram sobre a dispersão dos alunos, muito pouco progresso, muito lento, quase não tem retorno no que é ensinado. Ficou evidente que não houve nenhum adjetivo que mostrassem um avanço positivo na aprendizagem dos alunos com deficiência mental, mesmo quando uma das professoras do SAEDE citasse que o aluno já lê, frisou imediatamente o que ele não sabe, outra professora falou ser a socialização e interação com a turma um ponto positivo no processo de inclusão, não mencionou ser um ponto positivo para a aprendizagem.

Ainda para Mantoan (2007, p.49):

Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto é, se o professor considerar as possibilidades de desenvolvimento de cada aluno e explorar sua capacidade de aprender. Isso pode ocorrer por meio de atividades abertas, nas quais cada aluno se envolve na medida de seus interesses e necessidades, seja para construir uma ideia, resolver um problema ou realizar uma tarefa. Esse é um grande desafio a ser enfrentado pelas escolas regulares tradicionais, cujo modelo é baseado na transmissão dos conhecimentos.

 

Sobre a pergunta “Fale-me da avaliação dos alunos com deficiência mental. Quais as suas propostas de avaliações para esses alunos?”, as entrevistadas citaram que a avaliação é descritiva e processual, também fazem atividades que eles consigam realizar para poder avaliá-los, fazem adaptações de acordo com a necessidade de cada criança, também mencionaram que no final do ano todos os alunos com deficiência que estão no ensino regular são aprovados automaticamente segundo a legislação. Uma das professoras do SAEDE citou o registro do professor como sendo a forma mais correta de avaliação.

Segundo Mantoan (2007, p.54) a avaliação:

[...] do desenvolvimento dos alunos também precisa mudar para ser coerente com as demais inovações propostas. O processo de avaliação que é coerente com uma educação inclusiva acompanha o percurso de cada estudante a evolução de suas competências e conhecimentos.”

 

Quanto às dificuldades para trabalhar com o aluno com deficiência mental, as professoras do ensino regular citaram tê-las, enquanto uma do SAEDE mencionou pouca dificuldade e a outra não tem. As dificuldades elencadas foram fazer o aluno ficar em sala de aula, pois ele foge e corre, os alunos não conseguirem fazer as atividades propostas, falta de preparo de todo o pessoal da escola, falta de local adequado para se fazer uma atividade diferenciada e alfabetização.

Sobre “Qual é o seu sentimento frente às dificuldades encontradas? Fale-me de como você tenta superá-las?” surgiram os seguintes sentimentos: frustração, a ponto de a professora estar tão decepcionada que não se inscreveu para a função de segundo professor; angústia, por tentar várias formas de como fazer determinado trabalho e não conseguir, essas respostas foram dadas pelas professoras da escola regular; enquanto as que prestam o AEE gostariam de fazer mais cursos, pensam que as atividades feitas vão fazer com que os alunos aprendam e que precisam procurar novas metodologias, pesquisar, estudar o problema do aluno, procurando saber sobre sua deficiência, assim, vão conseguir superar as dificuldades.

Na pergunta “Qual é o tempo destinado para elaboração de materiais e/ou atividades para o aluno incluído?”, as professoras do ensino regular mencionaram não ter tempo nem para o café e nem para ir ao banheiro, elas ficam o tempo integral com os alunos, só preparam atividades em casa e semestralmente quando há o planejamento geral com todos os profissionais da unidade escolar. Já as professoras do SAEDE disseram que o tempo varia de acordo com o planejamento e não existe um tempo estipulado ou um horário, a maioria das vezes é feita em casa.

            Os questionamentos “Você recebe apoio da equipe gestora da escola? Qual?” houve apenas uma resposta positiva, considerando que a professora considerou equipe gestora todos os profissionais (orientadores, assistentes técnicos pedagógicos, supervisores, diretores e assistentes de educação), o apoio dado citado foi que sempre que necessário ajudam conversando com o aluno para conscientizá-lo a ficar em sala de aula.

Na indagação “Quais as suas relações com outros especialistas envolvidos na escolarização de alunos com deficiência mental?”, as professoras do regular disseram ser muito boa, há troca do que poderia estar trabalhando com o aluno incluído já que são vários professores na 6ª série. Uma professora do SAEDE que funciona na escola regular falou que a orientadora da escola repassou a ela que esse atendimento não era reforço escolar e que precisava pesquisar bastante para atender aos alunos, pois é o seu primeiro ano no SAEDE.

Quanto “[...] as suas relações com a família de alunos com deficiência mental?”, três professoras falaram ter frequente e bom relacionamento, pois os pais vão sempre levar os alunos à escola, apenas uma professora falou ter pouco contato com a família.

Sobre se as entrevistadas “Tem mais alguma coisa para acrescentar?” as respostas foram: Professora 1: “Fazer alguma coisa para mudar a visão da inclusão e novas propostas de como trabalhar como segundo professor, preparar todos esses professores para atuar com esses alunos.”; Professora 2: “Eu vejo que a inclusão tem que pensar, não é só colocar na sala de aula e dizer que está incluído, na minha opinião não são todos os alunos que têm condições de estar frequentando o ensino regular.”; Professora 3: “Os professores do SAEDE deveriam ser melhor preparados para atuar. Entrei no AEE através de currículo deixado na GERED.”; Professora 4: “Não.”. Importante destacar nesses depoimentos que ainda há docentes que pensam que para alguns tipos de deficiências, o aluno deveria não ser matriculado ao ensino regular, mesmo a legislação garantindo acesso e permanência de todos os alunos na faixa etária de 6 a 14 anos, como sendo obrigatória.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            A partir dos pressupostos teóricos abordados na disciplina Avaliação e Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Mental e com base na pesquisa de campo realizada com professoras do ensino regular e do Atendimento Educacional Especializado – AEE, no município de Capivari de Baixo, chegamos a algumas considerações que são pertinentes.

            O primeiro aspecto a ressaltar é que os educadores ainda acham que a inclusão não está presente nas escolas. Também é imprescindível o envolvimento de todas as pessoas que atuam na escola, pois o aluno é da escola e não só do segundo professor.

            Outro dado importante e necessário é definir qual é o papel do AEE e como deve ser a assessoria na escola regular de ensino das profissionais que atendem no AEE.

            Sendo assim, esta pesquisa evidenciou a necessidade urgente de se buscar novos encaminhamentos para que de fato o AEE cumpra o seu papel para proporcionar o desenvolvimento dos alunos com deficiência mental e a relação entre o AEE e a escola comum seja produtiva para ambas as partes e, principalmente, aos alunos em questão. Não podemos esquecer que formação e capacitação são indispensáveis para que se efetive de fato a inclusão de todos os alunos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

  • BATISTA, Cristina Abranches Mota e MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Mental. In: GOMES Adriana L. Limaverde, FERNANDES, Anna Costa, BATISTA,  et al. Atendimento Educacional Especializado. Deficiência Mental. SEESP / SEED / MEC Brasília/DF, 2007
  • BRASIL. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
  • FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga, PANTOJA, Luísa de Marillac P. e MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF, 2007
  • LDBEN 9394/2006.
  • MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Educação inclusiva – orientações pedagógicas. In: FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga, PANTOJA, Luísa de Marillac P. e MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF, 2007
  • MARCONI, M. de A; LAKATOS, M. A. Técnicas de pesquisa: planejamento e execussão de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise, e interpretação de dados. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICE 1

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Disciplina: Avaliação e Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Mental
Professora Responsável: Profa. Carla K. Vasques (UFRGS)
Professoras Colaboradoras: Luciane Pandini Simiano (UNISUL) e Daniela Corte Real (UFSC/UFSM)
E-mail da disciplina: unisul.eduesp@gmail.com
 

 

Escola ________________________________________________________________

Prezada diretora, ________________________________________________________

 

Somos alunas do Curso de Licenciatura em Educação Especial da Unisul e a disciplina Avaliação e atendimento educacional de alunos com deficiência mental, ministrada pela Profª Drª carla K. Vasques, prevê o conhecimento dos diferentes espaços e profissionais envolvidos com sujeitos que apresentam deficiência mental. Neste sentido, pedimos autorização para entrevista com professores e, se possível, observação em sala de aula (um encontro). Importante informar que os dados serão sigilosos e utilizados única e exclusivamente no contexto da sala de aula.

Agradecemos sua ajuda.

 

 

 

Atenciosamente,

 

 

Cíntia Iara Kienen Barreto

Constancia Patricio Fretta

Maria Aparecida Martins Rodrigues

APÊNDICE 2

Objetivo da pesquisa

O painel analítico sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva nos municípios do Sul de Santa Catarina foca, neste momento, o Atendimento Educacional Especializado para sujeitos com Deficiência Mental.

Meta

Construção de uma leitura atualizada sobre a escolarização de alunos com deficiência mental na escola regular

Identificação dos diferentes espaços educacionais que atendem sujeitos com deficiência mental (sala multifuncional APAE, SAEDE, escola particular, etc.), das práticas pedagógicas efetivadas nestes espaços.

Investiga-se:

·         quais os espaços de atendimento educacional dos alunos com DM?;

·         quais as intervenções pedagógicas junto a estes alunos, considerando os professores da sala de aula (quando em situação de inclusão) e de atendimento educacional especializado?

Roteiro (tópicos considerados fundamentais), para entrevista com professores

1. Nome.

2. Idade.

3. Formação.

4. Tempo de serviço na educação?

5. Como é seu regime de trabalho?

6. Em quantas escolas você atua?

7. Quanto tempo você atua nesta escola?

8. Qual a sua função?

9. Quantos alunos na sala?

10. Quantos alunos em situação de inclusão escolar?

11. Qual a deficiência?

12. Como você vê a inclusão escolar?

13. Como você vê a sua prática pedagógica frente à inclusão escolar?

14. Fale-me da sua prática no dia a dia com o aluno com deficiência mental? E deste aluno com a turma?

15. Como você vê o processo de ensino-aprendizagem destes alunos?

16. Fale-me da avaliação dos alunos com deficiência mental. Quais as suas propostas de avaliações para esses alunos?

17. Você tem dificuldade para trabalhar com ele? Quais?

18. Qual é o seu sentimento frente às dificuldades encontradas? Fale-me de como você tenta superá-las?

19. Você recebe algum apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Qual?

20. Você recebe apoio da equipe gestora da escola? Qual?

21. Descreva como você vê o trabalho desse profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?

22. Qual o tempo destinado para essa troca de informações?

23. Qual é o tempo destinado para elaboração de materiais e/ou atividades para o aluno incluído?

24. Quais as suas relações com outros especialistas envolvidos na escolarização de alunos com deficiência mental?

25. Quais as suas relações com a família de alunos com deficiência mental?

26. Tem mais alguma coisa para acrescentar?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICE 3

Número de docentes entrevistadas: 4

As respostas foram transcritas na íntegra como foram faladas ou escritas pelas professoras. Observação: a professora número 4 preferiu responder ao questionário, alegando estar com pouco tempo, então deixamos as perguntas e pegamos posteriormente.

1. Nome.
Professora 1: Giani Felisberto Costa.
Professora 2: Vilma Laureano Koenig.
Professora 3: Terezinha Machado Rodrigues.
Professora 4: Salete

 

2. Idade.
Professora 1: 29 anos.
Professora 2: 49 anos.
Professora 3: 49 anos.
Professora 4: 56 anos.

 

3. Formação.
Professora 1: Graduada em Pedagogia: Educação Infantil e Séries Iniciais e História e Pós-graduada em Prática Interdisciplinar da Educação Infantil e Séries Iniciais.
Professora 2: Graduada em Pedagogia: Educação Infantil e Séries Iniciais e complementação em Educação Especial. Especialização em Séries Iniciais e Educação Infantil.
Professora 3: Superior em Pedagogia: Educação Infantil e Séries Iniciais.
Professora 4: Graduada em Educação Infantil e Séries Iniciais, complementação em Educação Especial; Pós-graduação em Educação Infantil e Séries Iniciais e Educação Especial.

 

4. Tempo de serviço na educação.
Professora 1: oito anos no geral e dois anos como segundo professor.
Professora 2: treze anos e seis anos na educação especial.
Professora 3: seis anos e oito meses no SAEDE.
Professora 4: dez anos e cinco anos e oito meses no SAEDE.

 

5. Como é o seu regime de trabalho?
Professora 1: ACT (admitida em caráter temporário), 40 horas.
Professora 2: ACT (admitida em caráter temporário), 40 horas.
Professora 3: ACT (admitida em caráter temporário), 40 horas.
Professora 4: ACT (admitida em caráter temporário), 40 horas.

 

6. Em quantas escolas você atua?
Professora 1: em uma escola.
Professora 2: em uma escola.
Professora 3: em duas escolas.
Professora 4: em uma escola.

 

7. Quanto tempo você atua nesta escola?
Professora 1: nove meses.
Professora 2: nove meses.
Professora 3: oito meses.
Professora 4: 5 anos e oito meses.

 

8. Qual a sua função?
Professor 1: Segundo professor das séries iniciais e finais (5ª e 6ª séries) do ensino fundamental.
Professor 2: Segundo professor das séries finais (6ª série) do ensino fundamental.
Professor 3: Professora do SAEDE.
Professor 4: Trabalho com o SAEDE/DM.

 

9. Quantos alunos na sala?
Professor 1: 23 no turno matutino e 27 no turno vespertino.
Professor 2: 25 no turno matutino e 27 no turno vespertino.
Professor 3: 4 alunos.
Professor 4: 7 alunos no período matutino e 7 no período vespertino.

 

 

 

10. Quantos alunos em situação de inclusão escolar?
Professor 1: 1 aluno no turno matutino e 2 alunos no turno vespertino.
Professor 2: 1 aluno no turno matutino e 1 aluna no turno vespertino.
Professor 3: 4 alunos.
Professor 4: 14 alunos.

 

11. Qual a deficiência?
Professor 1: o aluno do turno matutino tem paralisia cerebral, os do vespertino uma tem Síndrome de Down e um é hiperativo, deficiente intelectual leve e hipercinético.
Professor 2: o aluno do turno matutino é autista e apresenta deficiência mental moderada; a aluna do turno vespertino tem microcefalia e deficiência mental.
Professor 3: um autista, um deficiente auditivo, um deficiente intelectual e um que tem problema na fala.
Professor 4: deficiência mental.

 

12. Como você vê a inclusão escolar?
Professora 1: Necessária, mas falta muito para alcançar os verdadeiros objetivos do que é incluir um aluno.
Professora 2: Penso que ainda tem muito a ser feito, não é 100% a inclusão, colocar no regular é uma forma de socialização, falta mudar a consciência das pessoas, falta ambiente adequado que aqui não tem e materiais didáticos que também não existem.
Professora 3: Os professores não estão preparados para atender essas crianças, deveria haver curso de capacitação.
Professora 4: A inclusão ainda não está acontecendo de fato como manda a legislação, falta adaptações e professores qualificados. Os que atuam com esses alunos, às vezes, se sentem perdidos não sabendo lidar com as situações principalmente no que diz respeito a aprendizagem.

 

 

 

 

 

 

13. Como você vê a sua prática pedagógica frente à inclusão escolar?
Professora 1: Tento ao máximo ter uma prática que inclua, tentando fazer com que os alunos alcancem os conteúdos abordados pelos professores regentes.
Professora 2: Eu penso que estou contribuindo para efetivar a aprendizagem, os alunos estão participando das atividades propostas, participam em equipe, auxiliam em recortes.
Professora 3: O meu trabalho ajuda os alunos e favorece à inclusão escolar.
Professora 4: Procuro levar novidades aos professores do ensino regular quando das visitas, dando sugestões de como adaptar os conteúdos para aquele aluno, já que os alunos de 6ª e 7ª séries ainda estão na fase da alfabetização. São poucas as disciplinas que acompanham.

 

14. Fale-me da sua prática no dia a dia com o aluno com deficiência mental? E deste aluno com a turma?
Professora 1: A prática em fazê-lo se alfabetizar e incluir no contexto social da sala de aula. Este aluno é disperso, tem dificuldade em concentração, começa a fazer  a atividade e não conclui.
Professora 2: A minha prática consigo transmitir o que o professor passa, para a aluna da tarde eu copio numa folha e ela copia no caderno. O aluno da manhã não copia. Ambos têm um relacionamento bom com os colegas, há interação, os outros alunos estão mais receptivos.
Professora 3: Uso quebra-cabeça, jogo da memória, adivinhações, trabalhos com códigos, jogos no computador (ele adora computador), histórias através de figuras (ele escreve o que está observando – interpretação). O atendimento é individualizado.
Professora 4: No dia a dia na sala do SAEDE, trabalho com materiais adaptados que eu mesma faço de acordo com o objetivo que quero atingir, sendo que a proposta é a identidade, autonomia, expressão, memória, concentração, atividades de vida diária, etc., além da aprendizagem com material concreto como alfabeto, numerais, vogais móveis, cores, etc.

 

 

 

 

 

 

 

15. Como você vê o processo de ensino aprendizagem destes alunos?
Professora 1: Como falei antes, o aluno é disperso, não tem concentração, não está alfabetizado.
Professora 2: Muito lento, quase não tem retorno no que é ensinado, o avanço dos alunos é mínimo.
Professora 3: Ele lê com dificuldade, copia emendado, para ele o mais difícil é ler e interpretar. Está na 6ª série de uma escola municipal.
Professora 4: Muito pouco progresso, salas muito cheias, falta concentração para que a aprendizagem de conteúdos aconteça, mas a socialização e interação com a turma está sendo um ponto positivo no processo de inclusão.

 

16. Fale-me da avaliação dos alunos com deficiência mental. Quais as suas propostas de avaliações para esses alunos?
Professora 1:  Faço desde o início do ano a avaliação descritiva, processual, falando as evoluções do aluno, automaticamente o mesmo é aprovado no final do ano segundo a legislação.
Professora 2: Quando eles realizam as atividades, eu vejo o progresso deles. A aluna da tarde gosta muito de copiar. Eu procuro fazer atividades que eles sabem fazer para poder avaliá-los, faço adaptações de acordo com a necessidade de cada criança.
Professora 3: Está desde o começo do ano no AEE, já copia olhando menos vezes para o que está escrito. Quando atendo aos professores do ensino regular, eles falam do progresso do aluno, já melhorou um pouco em Matemática, mas tem hora que parece regredir.
Professora 4: As avaliações são descritivas anexadas a uma pasta que permanece na escola, além da nota que é necessária devido ao programa SERIE, geralmente dão sete para que ele tenha progressão de série. A minha proposta é que se registre trimestralmente se houve avanços na aprendizagem e se não houve também seja registrado. Quanto a atribuir uma nota só porque o programa exige é injusto com os outros alunos, já que alguns dos alunos da inclusão não conseguem escrever seu nome e muitos menos a leitura, embora consigam responder várias das atividades, então acho que o registro do professor seria a maneira mais certa de avaliação.

 

 

 

17. Você tem dificuldade para trabalhar com ele? Quais?
Professora 1: Sim. A maior dificuldade é fazê-lo ficar na sala de aula, foge e corre o tempo todo.
Professora 2: Sim, faço uma atividade e eles não conseguem fazer, a gente se sente angustiada. Também falta preparo de todo o pessoal da escola, falta local adequado para se fazer uma atividade diferenciada. Por mais que estude na realidade é muito diferente.
Professora 3: Poucas dificuldades, ele é calmo, tranquilo, às vezes, vem com sono, também reclama das atividades, fala que abuso, estou com sono, deixa para depois. Na hora de preencher o calendário tenta adivinhar o dia da semana, a dificuldade maior é a alfabetização.
Professora 4: No SAEDE não. No ensino regular a maior dificuldade dos professores é adaptar materiais de acordo com os conteúdos.

 

18. Qual é o seu sentimento frente às dificuldades encontradas? Fale-me de como você tenta superá-las?
Professora 1: Frustração. Estou decepcionada e não me inscrevi mais para a função de segundo professor.
Professora 2: Angústia, tentar várias formas de como fazer determinado trabalho e não conseguir.
Professora 3: Gostaria de fazer mais cursos, penso que as atividades feitas vão fazer com que ele aprenda.
Professora 4: Procurando novas metodologias, pesquisando, estudando o problema do aluno, procurando saber sobre sua deficiência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

19. Você recebe algum apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Qual?
Professora 1: Sim, bimestralmente, pergunta como o aluno está e escreve o que eu relato. Contudo não me acrescenta em nada esta visita, pois o profissional do AEE não tem proposta e nem sugestões de como melhorar. (Observação: a princípio a professora não sabia o que era a sigla AEE).
Professora 2: Recebo a cada dois meses. Perguntam como estão os alunos incluídos, mas não trazem sugestões de atividades; apenas questionam como os alunos estão desenvolvendo as atividades e como está o comportamento desses alunos.
Professora 3: EU sou o AEE.
Professora 4: O apoio nas escolas é dado através dos profissionais do SAEDE e quando o professor do ensino regular ou a escola solicitar alguém da equipe multiprofissional da APAE presta atendimento.

 

20. Você recebe apoio da equipe gestora da escola? Qual?
Professora 1: Sim, sempre que necessário ajudam conversando com o aluno para conscientizá-lo a ficar em sala de aula.
Professora 2: Não.
Professora 3: Não só dos especialistas.
Professora 4:

 

21. Descreva como você vê o trabalho desse profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?
Professora 1: Já falei antes, não acrescenta em nada a minha prática pedagógica.
Professora 2: Não ajudam, pois como disse só perguntam como os alunos estão, sugestões que são úteis, nada.
Professora 3: -
Professora 4: Segundo os professores que recebem assessoria do SAEDE estão muito satisfeitos e comentam que os ajudam bastante no desenvolvimento de atividades e de como lidar com esses alunos, de modo geral na maneira como eles aprendem.

 

 

 

 

22. Qual o tempo destinado para essa troca de informações?
Professora 1: Não tempo para a troca de informações, falamos rapidamente com o pessoal do SAEDE, não temos recreio, para ir ao banheiro um colega também segundo professor que olha os alunos, trabalhamos 4 horas inteiramente com os alunos especiais e em todas as aulas.
Professora 2: Rapidamente, 30 minutos mais ou menos. Não temos recreio, as atividades são preparadas em casa.
Professora 3:  Vou às escolas uma vez por mês, pergunto como o aluno está, se está progredindo, levo atividades que ele fez e modelos para ela (segunda professora) fazer em sala de aula (adaptação). A conversa é apenas com a segunda professora, pois o aluno está nas séries finais do ensino fundamental.
Professora 4: O tempo destinado para a troca de informações não é estipulado, varia de acordo com a necessidade, às vezes, 30 a 40 minutos. De quinze em quinze dias faço assessoria nas escolas do ensino regular onde esses alunos frequentam.

 

23. Qual é o tempo destinado para elaboração de materiais e/ou atividades para o aluno incluído?
Professora 1: No horário escolar não há tempo, procuro elaborar em casa.
Professora 2: Só em casa e semestralmente há um dia para o planejamento geral da escola.
Professora 3: -
Professora 4: Quanto ao tempo para elaboração de materiais ou até atividades varia de acordo com o planejamento e não existe um tempo estipulado ou um horário, a maioria das vezes é feita em casa.

 

24. Quais as suas relações com outros especialistas envolvidos na escolarização de alunos com deficiência mental?
 
Professora 1: É muito boa, troca do que poderia estar trabalhando com o aluno incluído já que são vários professores na 6ª série.
Professora 2: Bom.
Professora 3: Recebi orientação da orientadora da escola. É o meu primeiro ano no SAEDE, quando cheguei à escola, fui orientada que aqui não era reforço escolar e que precisava pesquisar bastante para atender aos alunos.
Professora 4: Quando é solicitado.
 
25. Quais as suas relações com a família de alunos com deficiência mental?
Professora 1: Bom relacionamento com a família, sempre que a chamamos está presente.
Professora 2: Bom relacionamento com a família, há um contato direto diariamente.
Professora 3: Tenho contato com os pais que vêm trazer os seus filhos, quando necessário converso com telefone. Não há reuniões de pais para conversa no SAEDE.
Professora 4: Com a família pouca.

 

26. Tem mais alguma coisa para acrescentar?
Professora 1: Fazer alguma coisa para mudar a visão da inclusão e novas propostas de como trabalhar como segundo professor, preparar todos esses professores para atuar com esses alunos.
Professora 2: Eu vejo que a inclusão tem que pensar, não é só colocar na sala de aula e dizer que está incluído, na minha opinião não são todos os alunos que têm condições de estar frequentando o ensino regular.
Professora 3: Os professores do SAEDE deveriam ser melhor preparados para atuar. Entrei no AEE através de currículo deixado na GERED.
Professora 4: Não.