UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA -
UNISUL
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO
EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
PROFESSORA: JULIANA
SEMESTRE: 5º - 2012-A
ACADÊMICA: CONSTANCIA PATRICIO FRETTA
PRODUÇÃO
TEXTUAL:
LIMITES
E POTENCIALIDADES NO APRENDER
Pensar em limites e
potencialidades no aprender é um pouco ultrapassado, é um pensar “fechado” sem
perspectivas para avançar.
Através dos estudos da
aula da professora Juliana, do vídeo do menino que nasceu sem grande parte do
cérebro e do texto “A vida sem a metade do cérebro” pode-se dizer que não há
limites e potencialidades no aprender, que a plasticidade cerebral faz com que
o cérebro seja estimulado a se reorganizar. No caso do menino em questão, ele
consegue ler, escrever e tocar música, a mesma mão que tem dificuldade em
encaixar um pino no lugar certo, sente-se relaxada ao tocar e ao remar, o
menino, um jovem hoje, sente prazer em realizar determinadas funções.
Essa capacidade de reorganização do cérebro conforme o uso é chamada de plasticidade cerebral. É justamente isso que lhe proporciona
guardar registros da história de vida que define “você”, por exemplo, ou
aprender a ler ou dirigir.
Em casos
mais drásticos, é também a plasticidade cerebral que torna possível a
reorganização funcional por trás de reaprender a andar, a falar ou a usar a mão
após derrames ou infartos cerebrais, quando parte dos neurônios morrem, e até
mesmo levar uma vida bastante normal quando todo um lado do cérebro é removido
na infância devido a doenças congênitas, ou no caso em estudo da criança que
nasceu sem parte do cérebro.
Para
Daniela Cunha Agonilha, em http://www.profala.com/artneuro1.htm, “a plasticidade cerebral é a denominação
das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua
organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema
nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à
experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos.
Este fato é melhor compreendido através do conhecimento do neurônio, da
natureza das suas conexões sinápticas e da organização das áreas cerebrais. A
cada nova experiência do indivíduo, portanto, redes de neurônios são
rearranjadas, outras tantas sinapses são reforçadas e múltiplas possibilidades
de respostas ao ambiente tornam-se possíveis.”
Com a descoberta da
plasticidade cerebral, dizer que nascemos com o determinado destino é uma visão
do século passado; atualmente, as pesquisas mostram uma realidade diferente
Doidge diz “a plasticidade cerebral afeta o cotidiano de cada um de nós – na
dor crônica, no aprendizado, nos distúrbios da mente e nos vícios – e enterra
qualquer vestígio de determinismo”. Portanto, não há limites e potencialidades
no aprender.
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