domingo, 16 de dezembro de 2012

LIMITES E POTENCIALIDADES NO APRENDER


UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL

CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

PROFESSORA: JULIANA

SEMESTRE: 5º - 2012-A

ACADÊMICA: CONSTANCIA PATRICIO FRETTA

 

PRODUÇÃO TEXTUAL:

LIMITES E POTENCIALIDADES NO APRENDER

 

Pensar em limites e potencialidades no aprender é um pouco ultrapassado, é um pensar “fechado” sem perspectivas para avançar.

Através dos estudos da aula da professora Juliana, do vídeo do menino que nasceu sem grande parte do cérebro e do texto “A vida sem a metade do cérebro” pode-se dizer que não há limites e potencialidades no aprender, que a plasticidade cerebral faz com que o cérebro seja estimulado a se reorganizar. No caso do menino em questão, ele consegue ler, escrever e tocar música, a mesma mão que tem dificuldade em encaixar um pino no lugar certo, sente-se relaxada ao tocar e ao remar, o menino, um jovem hoje, sente prazer em realizar determinadas funções.

Essa capacidade de reorganização do cérebro conforme o uso é chamada de plasticidade cerebral. É justamente isso que lhe proporciona guardar registros da história de vida que define “você”, por exemplo, ou aprender a ler ou dirigir.

Em casos mais drásticos, é também a plasticidade cerebral que torna possível a reorganização funcional por trás de reaprender a andar, a falar ou a usar a mão após derrames ou infartos cerebrais, quando parte dos neurônios morrem, e até mesmo levar uma vida bastante normal quando todo um lado do cérebro é removido na infância devido a doenças congênitas, ou no caso em estudo da criança que nasceu sem parte do cérebro.

Para Daniela Cunha Agonilha, em http://www.profala.com/artneuro1.htm, “a plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. Este fato é melhor compreendido através do conhecimento do neurônio, da natureza das suas conexões sinápticas e da organização das áreas cerebrais. A cada nova experiência do indivíduo, portanto, redes de neurônios são rearranjadas, outras tantas sinapses são reforçadas e múltiplas possibilidades de respostas ao ambiente tornam-se possíveis.”

Com a descoberta da plasticidade cerebral, dizer que nascemos com o determinado destino é uma visão do século passado; atualmente, as pesquisas mostram uma realidade diferente Doidge diz “a plasticidade cerebral afeta o cotidiano de cada um de nós – na dor crônica, no aprendizado, nos distúrbios da mente e nos vícios – e enterra qualquer vestígio de determinismo”. Portanto, não há limites e potencialidades no aprender.

 

 

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